Impactos da utilização de compostos antioxidantes como parte da terapia nutricional do paciente oncológico em tratamento
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Resumo
O termo câncer se refere à uma variedade de doenças tendo em comum o crescimento desordenado de células, com efeitos agressivos e hostis ao hospedeiro. Os estágios da carcinogênese têm sido constantemente correlacionados ao estresse oxidativo. Substâncias de capacidade antioxidante, à nível molecular e celular, aparentam serem eficazes no combate aos radicais livres exacerbadamente produzidos no decorrer da doença e tratamento de diferentes tipos de câncer. Este estudo teve como objetivo analisar os possíveis impactos da utilização de compostos bioativos antioxidantes como parte da terapia nutricional aplicada ao paciente oncológico em tratamento quimioterápico e/ou radioterápico. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa. Como critérios de seleção, foram inclusos artigos que abordassem experimentos com pacientes oncológicos com idade entre 20-65 anos, de ambos sexos, com relatos de consumo de alimentos fonte e/ou suplementos alimentares administrados oralmente, compostos por substâncias antioxidantes, sendo utilizados e/ou consumidos durante o tratamento quimio e/ou radioterápico do indivíduo. Como substâncias antioxidantes foram consideradas as vitaminas A, C e E, e os minerais zinco e selênio. Os achados sugerem que a suplementação oral de vitaminas e minerais antioxidantes no paciente oncológico, em sua maioria, apresentam resultados positivos na amenização de efeitos adversos gerados pela quimio e radioterapia utilizadas como tratamento antineoplásico. Especificamente, os resultados referentes à suplementação oral de zinco em pacientes sendo tratados de câncer de cabeça e pescoço, apresentando resultados positivos referentes a condições relacionadas à cavidade oral foram mais frequentes. Apesar de promissores os resultados provenientes da terapia nutricional com antioxidantes aplicada ao paciente em tratamento antineoplásico, associações entre todos os micronutrientes estudados e possíveis efeitos benéficos devem ser aprofundados através de estudos experimentais de metodologia rigorosamente controlada, dentro de condições viáveis. As limitações apresentadas e a grande possibilidade de combinações entre estes nutrientes e terapias antineoplásicas devem ser levadas em consideração.
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